acredita nas mãos que oram
– deus está aqui –
a fé é menor que o medo da morte
– o menino permanece sentado na cadeira de balanço –
os choros agora estão mais altos
– pressente que alguém tocará nos seus ombros e dirá que tudo terminou –
havia um cheiro de dor ganhando vida nas paredes do quarto
– no seu faz-de-conta esse dia não chegaria jamais –
o lar agora estava incompleto
– todas as brincadeiras entristeceram –
os sonhos não deveriam ter fim
– o futuro agoniza intercalado aos lamentos –
pequenos somos diante da perda
– a permanência nos afoga em certezas –
traga um adeus que seja frágil
– deus está aqui –
a fé é menor que o medo da morte
– o menino permanece sentado na cadeira de balanço –
os choros agora estão mais altos
– pressente que alguém tocará nos seus ombros e dirá que tudo terminou –
havia um cheiro de dor ganhando vida nas paredes do quarto
– no seu faz-de-conta esse dia não chegaria jamais –
o lar agora estava incompleto
– todas as brincadeiras entristeceram –
os sonhos não deveriam ter fim
– o futuro agoniza intercalado aos lamentos –
pequenos somos diante da perda
– a permanência nos afoga em certezas –
traga um adeus que seja frágil
– ainda sou teu filhinho nas minhas memórias –
4 comentários:
Poema duplo: nas lembranças, nas perdas, nas tristezas sem fim.
hábraços
a duplicidade, o diálogo entre os versos, está muito bom.
eu também quero um adeus que seja frágil.
abraços
rubens
"um adeus que seja frágil"
excelente. já posso dormir sossegado...
(hoje)
[jb]
...que seja frágil tudo o que a vida tem de díficil...
Belo poema a 4 mãos! Bom ver que voltaste, meu poeta querido!
Beijos
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