Era pirilampo
não era visagem
que do céu recortava
pedaços miúdos
de alegria
[toda vez que a dor chegava
toda vez que a vida cansava
pirilampo era sonho
um sonho bom que crescia]
*
Era Mãe-d’água
chamando tempestade
que dos bichos da mata
encharcava a alma
de magia
[com os encantos da noite
no coração do menino
cantou –se cantiga
sonhou-se poesia]
*
Era pedra de rio
secando o pranto
do homem que chegava
diante do menino
que pra sempre partia
[adormeciam estrelas
na lonjura do peito
sumiam estrelas
não era visagem
que do céu recortava
pedaços miúdos
de alegria
[toda vez que a dor chegava
toda vez que a vida cansava
pirilampo era sonho
um sonho bom que crescia]
*
Era Mãe-d’água
chamando tempestade
que dos bichos da mata
encharcava a alma
de magia
[com os encantos da noite
no coração do menino
cantou –se cantiga
sonhou-se poesia]
*
Era pedra de rio
secando o pranto
do homem que chegava
diante do menino
que pra sempre partia
[adormeciam estrelas
na lonjura do peito
sumiam estrelas
na fundura do dia]
4 comentários:
Douglas, como sempre, poema envolvente, imagens fortes e definitivas. Lugar que também considero minha casa. Abraços.
Você emitiu luz própria e se tornou visível em minha escuridão.
Um beijo,
Nina.
Dentro de um poema, um mundo inteiro se desenrola.
hábraços
claudio
[...] e era terceira margem.
Bjos.
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