sexta-feira, fevereiro 17, 2006



Tanto houve mãe, naquilo que nos restou.
Somos pedaços de sombras perenes
[desertas, frias e mudas]
Tanto houve mãe, naquilo que se passou.
As páginas do livro foram lidas ao contrário
[amargura, dor e cansaço]
Tanto houve mãe, naquilo que em mim não calou.
Saudade-sorriso no coração do menino
[quieto, sozinho e poeta]

12 comentários:

Oceânica disse...

Querido Douglas!

Bom ver que você voltou a postar... Sempre é comovente ler-te. Um abraço!

marcia cardeal disse...

Das palavras tuas eu preciso beber.
Beijo.

Claudio Eugenio Luz disse...

Poema saudoso que evoca lembranças de um outro tempo.belo!
.
hábraços
.
claudio

Anônimo disse...

, o poeta não se cansa. só canta às vozes(creio). quieto, sozinho reescreve seu caminhar.

[abraços meus]

Amélia disse...

Gosto, amigo.

Cláudio B. Carlos disse...

Muito bom!


*CC*

hfm disse...

Belíssimo!

Anônimo disse...

gostei do texto:
trindades feitas de saudades

[jb]

Anônimo disse...

um olhar...uma lágrima...um silêncio.
e um beijo

Anônimo disse...

belo...como quem o escreveu
beijinho
teresa

Fragmentos Betty Martins disse...

A beleza - fria/frial das tuas palavras. Mas eu gosto da forma como escreves.

Algum dia um novo Papa
anunciará altivo
que Deus é raiz quadrada
de um quantum negativo

E o Deus que tanto procuro
em que atingindo me afundo
é aquele ser-não-ser
do que acontece no mundo

Da matéria mais que densa
é que é divertido ser
ali se nada acontece
tudo pode acontecer.

Beijinhos

Kimu disse...

tanto houve, que assim se fez o poeta. bjos