ao celso, com carinho.
a duração do último sopro nos mastiga a alma, a sanidade, os músculos, a solidão e os ossos, sem a menor pressa [nossos sonhos não têm ponteiros, limita-os a dor]
fazedores de palavras, nadamos nus na brancura da lua esquecida de si no olho desse rio de águas barrentas [há versos que escapam da inveja de deus e só a nós pertencem, de todo azuis]
o triunfo do silêncio que roubamos da corte do velho rei escarlate -
a sagração dos espantalhos!
3 comentários:
Belo texto.
muito bom, Douglas, muito bom mesmo. não imaginava que 'Festa', pudesse de algum modo inspirar uma prosa tão afiada.
grato pela referência
um abraço
O sonho dos poetas, a liberdade de voar, o pular da vida.
Obrigada por existires e seres como és!
Um beijo
teresa
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