quinta-feira, setembro 23, 2004

A tarde vai teminando. O calor continua forte. Belém é úmida. Umidade relativa do ar...muito suor. Ouvindo Peter Gabriel e Robert Fripp...Here comes the Flood...

Calor. Muito calor.


Quando as tardes parecem manchas no centro do horizonte
E as nuvens esquecem de quem és.
Quando o único som que te abraça é teu coração vazio
E as promessas amontoam-se no chão empoeirado do quarto.
Escurece a solidão

Pinta na alma um azul manchado de sonhos
Agasalha as estrelas cadentes no fundo do peito
Guarda tuas luas de gesso
Finge que mais nada existe.
As auroras costumam chegar


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