quinta-feira, fevereiro 26, 2009


há medos refugiados
em minha cabeça

[envelhecem sorrisos
daninham sonhos
consomem vida
onde vida há]

não sei o que fazer
para evitá-los

[tem meus olhos
tem meu rosto
me chamam pelo nome
gostam de mim]

4 comentários:

  1. medo,
    este senhor poderoso
    de castelos de areia,
    se reinventa e engorda
    sua parceira covardia.
    o medo me dá medo!

    Douglas D.,
    minha admiração sincera por todos teus escritos.
    abraço acarinhado

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  2. Eu ando pelo mundo prestando atencao em cores que nao sei o nome...

    Estas bem?

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  3. Isso é o pior, quando eles te chamam pelo nome. Deliciosa e terrível a sensação dos teus versos. Estou voltando aos poucos, sempre curtindo muito a sombra de teus versos.

    Um abraço!

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  4. Douglas,

    meus medos refugiaram-se aí? Ou multiplicaram-se, espelhos aos cacos, erva que dana? abraços, poeta, sigo te lendo com admiração.

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