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todo anjo é voraz
carrega a amargura de ser incompreendido
porque nem deus nem homem nem infância
todo anjo é insano...
forjadores de sonhos
reconhecem na fé um corte profundo
que não dói que não sangra só esperança
todo anjo é insone...
há restos de abandono
nas palavras
nas amarguras
nas míseras ilusões
dos que passaram por aqui...
.
[deixaram-me só]
são fantasmas, bem sabes
mas quem te escutará
quando a madrugada avançar
sobre os vestígios do homem que a ti custou
crer?
[hoje nada mais parece fazer sentido
– é a aurora de um novo dia]