domingo, abril 27, 2008


tardavam a surgir
sempre aos montes
respirando de par em par
entre sobreiros e vielas
descalços, lá longe
escrevendo destinos
destroçando esperanças
como se fossem deus
porque não se importam
com as tardes desmoronando
em murmúrios a nos consumir
os sonhos, vagarosamente

6 comentários:

  1. Podem levar-nos tudo, mas que não nos levem os sonhos.
    As tuas palavras sempre de poeta.
    beijos meus

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  2. senti foi a solidão
    quando se olha pro alto..
    ..gesto inconcluso.
    sem fim.

    abraços!

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  3. é a vida em suas vidas e em seus destinos, os sonhos afugentando e sendo afugentados...bárbaro, Douglas. abraços.

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  4. O cotidiano tem um poder corrosivo, tem que cuidar para não nos enferrujar a alma.

    Beijos!

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