
I
sobreveniente da solitude
deus era sopro
das minhas entranhas
anunciação.
II
envolto em orgulho e vaidade
deus fez-se luz
e porque não me entendia
disse-me treva.
III
e chamou terra ao que pôde tocar
e céu ao que mentiria depois
fogo àquilo que temia em segredo
mar, ao que lhe roubou o azul
Arroubo.
ResponderExcluirSaudades das leituras.
Abraços.
Gostei. Muito bom!
ResponderExcluirAbraços do *CC*
os elementos todos se harmonizando nas entranhas da vida; no azul e no fogo, os segredos vão além das trevas. exclente e instigante. abraços, Douglas.
ResponderExcluir"menino, amanhã de manhã, a felicidade vai desabar sobre os homens vai..."
ResponderExcluirímpio.
ResponderExcluirgostei.
Oi Douglas,
ResponderExcluirTerminei de ver um poema seu no Diversos Afins do Fabrício Brandão e agora estou começando a fuçar seus blogs. Estou surpreso com a qualidade dos poemas e a força das imagens.
Parabéns.
Assis de Mello
Oi Douglas,
ResponderExcluirRespondendo a sua postagem no meu blog: as pinturas e os escritos são meus sim.
Rapaz, seus poemas são ótimos !. Coisa rara !!
Estou linkando o Vomitando no blog.
Abração,
Chico