segunda-feira, novembro 12, 2007


I
sobreveniente da solitude
deus era sopro
das minhas entranhas
anunciação.

II
envolto em orgulho e vaidade
deus fez-se luz
e porque não me entendia
disse-me treva.

III
e chamou terra ao que pôde tocar
e céu ao que mentiria depois
fogo àquilo que temia em segredo
mar, ao que lhe roubou o azul

7 comentários:

  1. Arroubo.
    Saudades das leituras.
    Abraços.

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  2. os elementos todos se harmonizando nas entranhas da vida; no azul e no fogo, os segredos vão além das trevas. exclente e instigante. abraços, Douglas.

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  3. "menino, amanhã de manhã, a felicidade vai desabar sobre os homens vai..."

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  4. Oi Douglas,
    Terminei de ver um poema seu no Diversos Afins do Fabrício Brandão e agora estou começando a fuçar seus blogs. Estou surpreso com a qualidade dos poemas e a força das imagens.
    Parabéns.
    Assis de Mello

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  5. Oi Douglas,
    Respondendo a sua postagem no meu blog: as pinturas e os escritos são meus sim.
    Rapaz, seus poemas são ótimos !. Coisa rara !!
    Estou linkando o Vomitando no blog.
    Abração,
    Chico

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