segunda-feira, maio 14, 2007


acolhendo-se,
espera outro instante
sobre o qual debruçar
desta vez, sem falhas
e no acumular de gestos,
a vida em soluços
irromperá lucidez

silenciar seria recomeço

ei-lo,
vide suas mãos
escassas paragens ao léu
como dantes, inventadas
e no perfilar de sonhos
a melancolia em profusão
sagrará insensatez

escapar seria destino

5 comentários:

  1. Sua poesia, é um leque abanando interrogações em minha cabeça. E eu gosto de embaraçar, meus cabelos num poema que faz pensar. Um poema que não aponta o rumo, mas que sugere: vários no leque das possibilidades.

    AbraçoDasMontanhas.

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  2. Em cada dia mais forte a beleza das palavras. Destino é ler-te. Por isso volto.

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  3. Hoje vi uma exposição de imagens silenciosas (no Itaú Cultural de São Paulo).
    Lembrei daqui e vim te contar.

    Beijos.

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  4. Normalmente os poemas tem lá dentro pessoas despidas. Porque será?
    Abraço
    Paulo

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  5. Respondendo: parece contradição com o post, mas sou publicitária (e professora).

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