segunda-feira, julho 31, 2006

eu
mudo



– escute –
ainda estou
aqui

& meu sangue
,pouco
há de ser
frágil
instante
quando souber
-es)
de mim
essa dor
esse amor
essa perda
(-en
fim

6 comentários:

  1. saber de ti nunca será uma perda...
    Beijo

    ResponderExcluir
  2. Mudez prenúncio de mudança.
    Tempo, têmpera, temporais.
    Não há fragilidade
    que o quente do sangue
    enfim, não derreta.

    Submeta-se, poeta,
    submeta-se.

    Abraço

    ResponderExcluir
  3. Jamais há de ser uma perda.

    grande abraços

    ResponderExcluir
  4. eu muda no instante da perda do amor - escute: ainda há o sangue rompendo o silêncio das veias.

    ResponderExcluir
  5. Da areia que escorre em meus dedos,
    o tempo ignora
    imploro
    que o tomes de mim
    joga a areia nos olhos desse senhor que nos quer tirar a vida
    porque eu ainda não quero ir embora
    nem ir para longe de ti

    - vem, vambora!
    nosso caminho seguir -

    [não fugir
    mas
    de fato
    nos encontrar]

    ResponderExcluir