segunda-feira, abril 25, 2011


tenho rios enfurecidos
sob pálpebras que escapam aos sonhos

tenho pássaros assentados
a desmemórias famintas de sol

sobrevivo,
costurado ao tempo
que me rumina os ossos

3 comentários:

  1. Eu também, Poeta. Eu também.

    Boa semana.

    ResponderExcluir
  2. tens essa palavra rara que lateja em teus versos.

    saudades daqui...
    abraços
    maeles

    ResponderExcluir
  3. e ele olhou tanto tanto
    que virou pó em cima do telhado, na fotografia

    (desexistiu)

    ResponderExcluir