
ao carlos besen
I
dissera a cor do primeiro silêncio
ter nascido da chuva
e que toda chuva é feita de lágrimas
e que cada lágrima sepulta um sonho
porque deus negou aos anjos
o sorriso
.
II
.
entendes agora
o canto que encerro em meu peito
o adeus que maltrapilho em meus olhos
os pássaros que inverno em meus ossos
o desmundo que me enraíza
ao medo?
.
que poesia linda, belíssima. Você tem o dom das imagens poéticas e as reparte, fico muito grata!
ResponderExcluirversos de um adeus, lindo!
ResponderExcluirUm suspiro.
ResponderExcluirLindo poema. Lindo!
Perfeitamente...
ResponderExcluirmais um para suspender o leitor ao limite do aceitável... belíssimo
ResponderExcluirEu?? pasmada diante deste poema...
ResponderExcluirMARAVILHOSO...assim, em maiúcula; PASMADA tb em maiúscula;)
bjo
belíssimo, belíssimo.
ResponderExcluirperfeitos versos.
parabéns!
eu entendo... mas não queria.
ResponderExcluirbeijo
entender não ameniza... nem explica o inexplicável... mas ao menos consegues colocar em palavras..
ResponderExcluirjá eu, só consigo calar.
carinhos pra ti
e eu enendo perfeitamente também. duplamente.
ResponderExcluirDos teus versos belíssimos realça a poesia para cantar até as mais agruras da vida.
Ler-te é sentir o rio que corre.
abraço, amigo
errata: entendo perfeitamente...
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