
TOMO I
(AURORA)
a carne
fez o verbo
– signo tempestuoso –
saliva e carvão
fez o verbo
– signo tempestuoso –
saliva e carvão
.
.
e vieram sombras
[e por dentro das sombras]
restos de luz
tecidos aos pares
impossíveis de sustentar
[e por dentro das sombras]
restos de luz
tecidos aos pares
impossíveis de sustentar
.
.
dobradura, o tempo
rabiscou eternidade
donde fugiram pirilampos
assim fez-se a primeira aurora
prenhe de céu
tecelã distraída do mar
rabiscou eternidade
donde fugiram pirilampos
assim fez-se a primeira aurora
prenhe de céu
tecelã distraída do mar
parece um ótimo livro. :) espero que venha logo.
ResponderExcluiradorei a foto tambem...
ResponderExcluirDouglas!
ResponderExcluirisso está maravilhoso! talvez o mais belo de todos...
beijo
Belíssimo poema;Gostei imensamente, vou salvar no meu arquivo: Poemas bárbaros de autores diversos;)
ResponderExcluirbjo
Realmente, um belíssimo trabalho!!
ResponderExcluirParabéns!
será um dia verá a luz do dia? :)
ResponderExcluirSempre bom de ler tua excelente poesia.
beijinhos