
in memoriam
celebro-te
não nestas noites povoadas por medos
que me impedem o sono
e só abandonam-me ao amanhecer
porque assim o querem
porque assim voltarão
celebro-te
não com estes olhos cansados
que me turvam os horizontes
e devoram-me naquilo que falta
porque assim os fiz
porque assim cri
celebro-te
na criança que sobreviveu ao homem
nos sonhos que brincam de chuva
nas aquarelas que cirandam memórias
nos girassóis que alvorecem poesia
no teu amor que eu sei logo mais virá
mãe.
sempre vem e sempre virá...
ResponderExcluirBelo. Triste.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirque homenagem doce e bela...
ResponderExcluir(bom ano...)
Gostei bastante... saltou-me aos olhos: ... nas aquarelas que cirandam memórias... Show! Abraço!
ResponderExcluira crianca que sobreviveu em mim
ResponderExcluirgrita desesperada
sonhando em rever a luz
mas da cadeia onde se encontra
nao consigo liberta-la
pois perdi a chave...
Se a criança persiste, a mãe ainda existe, sempre, mesmo que não.
ResponderExcluirvc. sempre me deixa comovida!