
ao carlos sousa de almeida
praestantia
há um nada
a corroer-me a vigília
espaço turvo
entre os mortos
os que ficam
os que vagam
dentro de mim
eu gestei o sonho
do qual são vocês
apenas a pálpebra
há rezas caducas
só ouvidas quando noite
ponte atada
ao desassossego
dos que imolam
dos que arrefecem
alheios a mim
eu pari a sentença
da qual são vocês
apenas o verbo
domino merito inlustri et debito a me honore dignissimo Douglas in domino salutem: «cum quanto prestamento dome é que a ayades et pessuyades;» alii quid dicunt?
ResponderExcluirvale et gratias mille. tuus lector...
Olá!
ResponderExcluirGostei disso, de verdade.
Um abraço,
maravilhoso!
ResponderExcluircada trecho... me faz ver imagens...
beijo
o Carlos merece. nós merecemos o poeta que és.
ResponderExcluirser verbo ou pestana de teu poema, meu caro, é mais-que-honra: glória inexata. Abraço,
ResponderExcluirEis o canto das "memórias baldias" do post lá de cima... Dor-de-céu- cinza. Abs
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