busco a esperança
sem que ninguém compreenda
a dor que me escava
os temores que me consomem
o silêncio que não me abandona
a demência enfurecida
que costura meus sonhos
ao avesso
busco-a madrugadas afora
entre memórias e escombros
até que sombras recaiam
sobre meus ombros fustigados
lançando-me de volta ao início
margeado pela confusão de quem
regressa carregando um cadáver
sem que ninguém compreenda
a dor que me escava
os temores que me consomem
o silêncio que não me abandona
a demência enfurecida
que costura meus sonhos
ao avesso
busco-a madrugadas afora
entre memórias e escombros
até que sombras recaiam
sobre meus ombros fustigados
lançando-me de volta ao início
margeado pela confusão de quem
regressa carregando um cadáver
dentro de si
Oi Douglas!
ResponderExcluirForte isso, sentido mesmo eu diria.
E dói...
beijo,
"a demência enfurecida
ResponderExcluirque costura meus sonhos"
sim.
tocante.
[e essas fotos tão belas
são de sua autoria?]
Muito bom, meu amigo.
ResponderExcluirGrande abraço,
*CC*
buscar a esperança é já um sinal de caminho que se abre.
ResponderExcluirobrigada pela visita.
Douglas, há quanto tempo não punha os olhos em teus domínios, hein?
ResponderExcluirTeus poemas, fortes sempre, fonte sempre de perguntas em mim. Por exemplo: não é a esperança, o cadáver que vai acordar?
Beijo, sigo te lendo
Oi Douglas!
ResponderExcluirPassei para te desejar boa semana.
beijos,
gostei.
ResponderExcluirabraço,
scaramouche.
aqui, um terreno fértil de buscas...
ResponderExcluirbjão
O cadáver da esperança que se foi?
ResponderExcluirMas esse diabinho ressurge de todos os lugares, não? Talvez seja melhor vê-lo como a mariposa que nasce no começo do dia, fica feliz, e morre ao fim da noite, ao invés da tartaruga que chega aos 200 anos.