domingo, julho 08, 2007



rastreio para dentro do silêncio
eis as sobras prescritas do que julguei felicidade
frágil amor a morrer minusculamente
vazio
ocupando ossos
peles músculos entranhas
perturbando a ordem medíocre
deste mundo por mim erguido
cercado da tua ausência
por todos os lados



“amo somente um vazio e me acalmo danando”

angela ro ro

4 comentários:

  1. gostei do poema, assim como dos outros que li, concerteza voltarei...votos de bom fim de semana

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  2. Gosto de pasar por aqui, poeta e de te ler assim...
    Beijos saudosos

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  3. Gostei do texto...é incrivel como a ausência nos cerca, deixando-nos em estado de sítio e ainda numa angustiante dúvida de até quando irá durar!

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