segunda-feira, junho 04, 2007


a morte
arrasta nosso peso

com parcimônia
vasculha nossas certezas
com arrogância
proclama seu não-fim

cuidadosa

não esquece
de nós

8 comentários:

  1. Senti um arrepio a ler-te. E comovi-me...

    Um abraço ;))

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  2. Tenho tentado entrar aqui, em vão. O sistema por algum motivo, cai. Aproveito a "sorte" de agora pra te dizer tudo o que você já sabe. Teus textos não precisariam de imagens minhas, como supões: é tudo completo, denso, como você. Beijo daqui deste lugar gelado.

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  3. Perfeito e incisivo, como sempre.
    estou cortado aqui.
    abraços
    Rubens

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  4. Muito bm feito, Douglas, esse seu poema. Os outros também.
    Vou e volto e me contento coma evolução dos amigos. A cada retorno.

    []´s!

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  5. Ela não esquece ninguém, mas para ser vitoriosa, precisa forjar em nós os esquecimentos.
    (Estou faminta, sobrinho...)

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  6. Se as palavras são eternas... esqueçamos a morte.

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  7. De fato. Mas nós nos esquecemos praticamente sempre dela...

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  8. gosto das tuas escritas...de alma cheia

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