nessa noite despovoada
que estacionou diante de mim
observo as mãos hábeis da solidão
apertarem e afrouxarem
apertarem e afrouxarem
apertarem e afrouxarem
meu pescoço
na medida exata
para que alguns anjos e
um terno de demônios
sobrevivam lúcidos
que estacionou diante de mim
observo as mãos hábeis da solidão
apertarem e afrouxarem
apertarem e afrouxarem
apertarem e afrouxarem
meu pescoço
na medida exata
para que alguns anjos e
um terno de demônios
sobrevivam lúcidos
ao amanhecer
Com certeza estarei por aqui mais e mais vezes vomitando as minhas reticências em breves comentários, e mais do que isso, vislumbrando um pouco dos teus anjos e demônios. Bj
ResponderExcluirA noite chega para mim como duas certezas: a de fuga ou encontro com aquilo que quero e rejeito. Às vezes a noite é canção boa de se ouvir, às vezes é canção estridente, aguda, que corrói os ouvidos. Cada noite é um rito de passagem. Quando dia amanhece, sinto alívio e saudade.
ResponderExcluirBeijos
Jana
Por vezes , há mãos que apagam a solidão das noites despovoadas. As tuas voaram até à encosta onde o mar estaciona.
ResponderExcluirObrigada.
Beijo.
E de quantas noites e de quantos anjos e demônios se escreve a solidão...
ResponderExcluirPercorrer esta merecida página não é uma imposição, mas, tão-somente, um prazer lúdico, para ver a elegância, qualidade, de braço dado com a noção de estética e bem-fazer. Afinal, tenho a sorte de puder apreciar e visitar este agradável blogue. Óptimo fim-de-semana.
ResponderExcluirfico aqui pensando até que ponto não sou eu quem povoa de mim minha solidão
ResponderExcluirum beijo moço que escreve dum jeito que cala
Teu blog é lindo. Bom beber numa fonte com tanta inspiração.
ResponderExcluirbeijos