domingo, novembro 05, 2006


pra vássia
rezo
que é pra espantar
o medo
a morte
que na gente foi inventada:
insone,
vejo anjos onde não existe
futuro.

9 comentários:

  1. Eu rezo pra continuar vendo tais anjos
    Quando o futuro é início ou fim e eu não sei
    o que acontecerá
    Contudo, sonolento
    sempre durmo
    antes de findar a prece
    - os anjos me aparecem nos sonhos
    e somem de mim
    ao amanhecer

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  2. Publiquei hoje no Noturnando, um poema em que o eu-lírico fala sobre a sua descrença pelo futuro, que sempre chega a nós como projeção, como porvir, mas nunca como algo em que possamos nos firmar. O futuro é discursivo e imagético. O futuro é a reunião dos nossos desejos e dos nossos maiores medos.

    Beijos

    Jana

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  3. Oi Douglas! Vim de blog em blog até chegar aqui e me encantei. Parabéns por esta arte tão única e tão profunda que produz. beijo pra vc.

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  4. Douglas, fiquei sem palavras com o poema...tanto que me deitei, insone, nas asas do anjo (quase roçando o futuro não visto). Bj

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  5. uso qualquer coisa que espante o medo da vida, já a morte é qualquer coisa de um futuro quase impessado. Aqui, os anjos acenam nas noites.
    sempre forte aqui, beijo, moço.

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  6. Tuas palavas semre fortes como se de murros se tratassem.
    Beijo Douglas

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  7. "vejo anjos onde não existe
    futuro"

    como faz para ter essa visão?

    [jb]

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  8. valeu a visita, caro Douglas. Sempre passo e me atualizo em versos por aqui.

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  9. eu também, eu também...

    abraços
    rubens

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