
o chão de tacos corridos
era memória inventada
como era faz-de-conta
a joaninha germinando primavera
à sombra da acácia
que trouxe a minha mãe de volta
para embalar-me canções de ninar
porque deus às minhas preces
finalmente ouvira
e carregara a morte pro lado de lá
era memória inventada
como era faz-de-conta
a joaninha germinando primavera
à sombra da acácia
que trouxe a minha mãe de volta
para embalar-me canções de ninar
porque deus às minhas preces
finalmente ouvira
e carregara a morte pro lado de lá
Lembrou-me de uma música, da letra de uma canção.
ResponderExcluirhábraços
Inventa, poeta! Inventa a realidade que a joaninha habita. Inventa que a morte anda longe. Sonha, poeta. Que mais há a fazer?
ResponderExcluirBeijo, cuide-se bem.
, em faz-de-conta. memória inventada ou não, leve o mal para longe.
ResponderExcluir|abraços meus|
porque finalmente a nuvem vai clareando?!
ResponderExcluirAbraços
Qdo começei a ler seu blog, pensei que suas palavras se tratavam de reflexos de uma loucura e só.
ResponderExcluirMas, após adentrar no íntimo de suas idéias, percebi que vc é tão louco como qualquer um de nós. A diferença é que sabe canalizar sua loucura em palavras quentes -- diferente da ralé dos insanos, como eu.
Seu blog é mto bom!
Parabéns!
x)
Outro de criança!!
ResponderExcluir:)
Eu concordo com o Igor... tu és tão louco como qualquer um de nós... tv pk todos inventamos... tu além de inventar sonhas... e no sonho levas a morte a um lugar inexistente... adorei este post.
ResponderExcluiresta aura trágica que vc agrega aos teus escritos, esta mãe presente em cada sílaba, este levantamento minucioso da tristeza e da esperança são as coisas que fazem a tua posia muito original.
ResponderExcluirabraços
rubens