sexta-feira, fevereiro 17, 2006



Tanto houve mãe, naquilo que nos restou.
Somos pedaços de sombras perenes
[desertas, frias e mudas]
Tanto houve mãe, naquilo que se passou.
As páginas do livro foram lidas ao contrário
[amargura, dor e cansaço]
Tanto houve mãe, naquilo que em mim não calou.
Saudade-sorriso no coração do menino
[quieto, sozinho e poeta]

12 comentários:

  1. Querido Douglas!

    Bom ver que você voltou a postar... Sempre é comovente ler-te. Um abraço!

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  2. Das palavras tuas eu preciso beber.
    Beijo.

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  3. Poema saudoso que evoca lembranças de um outro tempo.belo!
    .
    hábraços
    .
    claudio

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  4. , o poeta não se cansa. só canta às vozes(creio). quieto, sozinho reescreve seu caminhar.

    [abraços meus]

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  5. gostei do texto:
    trindades feitas de saudades

    [jb]

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  6. um olhar...uma lágrima...um silêncio.
    e um beijo

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  7. belo...como quem o escreveu
    beijinho
    teresa

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  8. A beleza - fria/frial das tuas palavras. Mas eu gosto da forma como escreves.

    Algum dia um novo Papa
    anunciará altivo
    que Deus é raiz quadrada
    de um quantum negativo

    E o Deus que tanto procuro
    em que atingindo me afundo
    é aquele ser-não-ser
    do que acontece no mundo

    Da matéria mais que densa
    é que é divertido ser
    ali se nada acontece
    tudo pode acontecer.

    Beijinhos

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  9. tanto houve, que assim se fez o poeta. bjos

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