segunda-feira, janeiro 09, 2006





LONGE DO CÁRCERE, DAS ASAS UM SONHO.

ao celso, com carinho.


a duração do último sopro nos mastiga a alma, a sanidade, os músculos, a solidão e os ossos, sem a menor pressa [nossos sonhos não têm ponteiros, limita-os a dor]
fazedores de palavras, nadamos nus na brancura da lua esquecida de si no olho desse rio de águas barrentas [há versos que escapam da inveja de deus e só a nós pertencem, de todo azuis]

o triunfo do silêncio que roubamos da corte do velho rei escarlate -
a sagração dos espantalhos!

3 comentários:

  1. muito bom, Douglas, muito bom mesmo. não imaginava que 'Festa', pudesse de algum modo inspirar uma prosa tão afiada.

    grato pela referência

    um abraço

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  2. O sonho dos poetas, a liberdade de voar, o pular da vida.
    Obrigada por existires e seres como és!
    Um beijo
    teresa

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