
as memórias,
em prece
vasculhando-nos a mudez estanque
dos ossos
- ontem, éramos meninos brincando na rua;
hoje, esquecemos a cor da chuva –
[fugiram-nos os segredos do sol poente]
em prece
vasculhando-nos a mudez estanque
dos ossos
- ontem, éramos meninos brincando na rua;
hoje, esquecemos a cor da chuva –
[fugiram-nos os segredos do sol poente]
Excelente este poema da emória.Um abraço
ResponderExcluiro sol poente... o céu cheio de estrelas... ter de entrar pra dentro de casa com a mãe chamando e não querer... a mãe chamando... há coisas que a gente esquece... outras não.
ResponderExcluirum beijo
O ontem não existe, mas os segredos do sol poente, esses sim...o segredo está em conservá-los sempre na caixinha das nossas memórias!
ResponderExcluirbeijinhos com muitos segredos
teresa
Segredos que calam sempre, depois que a madrugada já se faz alta, e não perdoam nem os que fogem do sono para não se desfazer das lembranças. São frios, e insensíveis.
ResponderExcluirBjoo!
Simples nostalgia imperante...
ResponderExcluirabraços
os meninos estão mortos (pelo menos os meus), mas teu poema pulsa de dor.
ResponderExcluirsaudações