vomitando imagens
sábado, outubro 05, 2013
esse homem que dá vida a mim
escapou-me entre os dedos
e remendou outro amanhã
(a arritmia do sonho pode ser um abismo morno)
quarta-feira, agosto 21, 2013
retorno ao silêncio.
já não são mais teus olhos
que vêm me acalmar
quinta-feira, março 21, 2013
ao rubens da cunha
deste sangue que me habita
o homem que não fui é vestígio e escape
porque há muito comungo a danação dos incontidos
[eles são-me deus]
então escuta, amigo
a morte é o aporte que me afunda.
minha virtudes, um amanhã feito de ossos.
sexta-feira, fevereiro 01, 2013
alinhado ao horizonte
envelheço o poente
frágil traço que me resta
(somos dois, somos nada, somos muitos, somos nenhum)
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