
deus
suas entranhas escondem
um louco enfezado
arrastando pesados grilhões
trancafiando anjos insones
costurando em nossas bocas
preces encardidas
para todo o sempre
maldito seja
amém
suas entranhas escondem
um louco enfezado
arrastando pesados grilhões
trancafiando anjos insones
costurando em nossas bocas
preces encardidas
para todo o sempre
maldito seja
amém
o caos habita reféns, inúmeros de entranhas cegas.
ResponderExcluirBjs, d.
O homem precisa se descobrir finito, se descobrir sem um depois para viver o que tem que ser vivido, arriscar, deixar a mornidão e a imagem pintada em dourado e azul deste céu que é só céu e nada mais.
ResponderExcluirAbraços
Janaína Calaça
Maldito seja/para todo o sempre/amém: as preces encardidas, as bocas costuradas,os anjos trancafiados (nas entranhas enfezadas de deus).
ResponderExcluirda insanidade de cada um e da vida cotidiana...
ResponderExcluirOu, quem sabe, bendito seja... Abraços.
ResponderExcluirOu, quem sabe, bendito seja...Abraços.
ResponderExcluirsomos nós que construímos nossos deuses...
ResponderExcluirHilda Hilst disse: "deus é um cavalo de ferro colado à futilidade das alturas". acho que vcs concordam :))
ResponderExcluirsempre saio daqui cheio de surpresas
Perfeito teu poema. Intenso. Gostei muito mesmo.
ResponderExcluirkuneski
http://kuneski.zip.net
Sim... Maldito quem se empoleirou nas nuvens e nos deixou com toda a bosta do mundo...
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